quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

2014... um ano para esquecer...

Igual a 2014 nos últimos tempos, só o ano fatídico de 2010, com a tal cirurgia da voz que veio mudar minha vida. Que ano difícil esse de 2014, nossa!! Em quase todos os sentidos, só salvou a saúde e  dou graça a Deus por isso, porque se isso fosse afetado,  não sei o que teria sido de mim.

Um dia desses li no Facebook, numa imagem, que dizia que se a gente tem emprego, tem casa para morar, saúde e tal, não temos que dizer que nosso ano foi uma merda. Mas sabe como é o ser humano né? Não funciona desse jeito.

Nesse ano de 2014, foi quando senti minha mãe mais distante de mim. Senti o afastamento de uma grande amiga, por motivos que até hoje busco sem encontrar respostas. Sem contar outras relações que se diluíram, foi um ano de quebra de relações de todos os tipos. De distanciamentos, de solidão não escolhida muitas vezes.

2014 foi o ano que meu cartório foi extinto depois de 9 anos de existência. E adorava trabalhar lá, adorava o grupo. Adorava poder ter a minha amiga todos os dias comigo. Ela me foi tirada do convívio, mais um distanciamento, só distanciamento nesse ano maldito.

Mas 2014 teve uma coisa boa, pelo menos uma tinha que ter para quebrar tanta coisa ruim. A cirurgia na voz que fiz para tentar melhorar, surtiu efeito e tive uma melhora, não fiquei boa, mas melhorou, e só por ter melhorado, já vale muito.

Acho que foi um ano que senti muito frustrada a nível pessoal, emocional, sentimental, talvez por isso tenha sido um ano que me desanimei de mim mesma. Larguei a academia e nunca bebi tanto como venho bebendo ultimamente. Acho mesmo que ando com o botão do "foda-se" ligado. Sei que isso não é bom, sei que não adianta, sei de tudo. Mas a verdade é que eu vinha fazendo tudo tão certinho, e virou tudo de perna pro ar, daí me deu ódio e vontade de fazer tudo ao contrário agora. Mas uma hora eu tomo as rédeas de novo...

Se tenho um desejo para 2015? Sim, que eu sobreviva menos e viva mais...