terça-feira, 30 de novembro de 2010

Até breve!


Hoje estou saindo para fazer uma viagem. Viagem para resolver problemas, mas não deixa de ser uma viagem. Sair da rotina, ver outros lugares e tal! Vou usar esse tempo para repensar um bocado de coisas. E espero sinceramente voltar com o que fui fazer, resolvido.

Agora, coisa chata é fazer mala de viagem! Simplesmente quero levar o meu apartamento junto! Não consigo sair assim com uma bagagem de mão. Tenho sérios problemas com isso. Sempre digo que dessa vez vou levar o básico, e quando vejo mal consigo arrastar a mala! Que ódio tenho de mim, sabia?! Mas fui mais forte dessa vez, e a mala está razoável... rs... Tirei um monte de coisas depois dela pronta... rs

Outra coisa que não gosto muito e sei que muita gente curti, é viajar sozinha! Detesto! E olha que adoro fazer quase tudo sozinha, sou um ser meio solitário por opção, mas para viajar, gosto de estar com alguém, para trocar idéias, curtir as coisas boas, e ajudar a pensar em como resolver os imprevistos, que sempre aparecem...

Bem... seja como for, a viagem vai me ajudar! Tenho fé em Deus, força na peruca e determinação o suficiente para resolver tudo!

De repente encontro uma lan para dar uma olhadinha na net... rs... Até breve!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

R$ 700,00 é demais!


Eu adoro a Amy Winehouse e o pessoal que segue meu blog já sabe disso. Sei também que ela é uma drogada, que é feia, que muita gente não daria um tostão para assisti-la, bla bla bla. Até aí não me dizem nada, porque eu não daria um tostão para assistir muitos artistas estrangeiros, queridinhos das multidões, que vem fazer show no Brasil. Gosto da Amy, fato!!!

Então fiquei sabendo que ela viria ao Brasil e que faria um show no Rio de Janeiro, lugar onde moro, em janeiro. Fui pesquisar preços de ingresso:

Preço dos ingressos

* R$ 180 cadeira nível 3 (90 Meia Entrada)
* R$ 280 pista (140 meia)
* R$ 340 cadeira nível 1 (170 meia)
* R$ 700 pista premier e camarotes (350 Meia Entrada)

O queeeee??? R$ 700,00 para ver um show? Olha! Nem que fosse para passar uma noite com o Gianechinni, fazendo sexo louco e com ele mentindo que me ama, eu pagaria isso! Então vou esperar o show passar na TV! Porque em lugar barato também não vou! Não conseguimos ver nada, ganhamos tapa na cabeça, pisão no pé e voltamos para casa com a sensação de que algo ficou faltando...

Pão dura? Eu? Não! Sei o quanto vale ganhar o meu dinheiro e no que vale gastá-lo!

Tá bom! Vocês estão pensando! Por que essa louca que mora no Rio de Janeiro, que está em guerra, fica preocupada com essa futilidade? Não estou preocupada, estou só comentando, até porque me recuso a fazer post sobre toda essa doideira que anda rolando por aqui, já basta estar enfiada nisso o dia todo...

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Gostaria de mais tempo para visitar blogs...


Sentei aqui para escrever sobre a minha falta de tempo para comentar os blogs que sigo. Escrevi, apaguei, escrevi, apaguei e tudo me pareceu piegas. Do tipo "- Oh queridos blogueiros, eu amo tantos vocês e queria ter mais tempo para devolver o carinho que me dão". No fundo é o que sinto, mas colocando assim num post me parece letra de música brega, desses grupos de pagode! Odeio me sentir falando coisas fofas, guti guti, na intenção de sensibilizar as pessoas. Gosto de bons argumentos, mas nesse post não tenho muitos.

Acesso a internet em dois momentos do meu dia. Mais ou menos 1 horas quando acordo pela manhã e 2 horas à noite. Quando entro pela manhã, tem em média, 40 novos posts para ler, dos blogueiros que sigo, e na parte da noite, mais 40. Claro! Todos querem atualizar seus blogs, serem lidos, comentados. Mas para mim tem ficado bem difícil conciliar essa leitura e comentários, com todo o resto da minha vida.

Se eu tivesse acesso a internet no meu trabalho, ficaria muito mais fácil, mas não tenho. E quando estou em casa, tenho trocentas outras coisas pra fazer, fora os dias que saio mais cedo e os que volto mais tarde e não dá pra acessar blogs.

Tá parecendo que eu estou dando uma explicação, satisfação e tal. Mas não deixa de ser, gente! No entanto, tenho lido outros blogueiros que reclamam da mesma dificuldade.

É legal ter um blog bem comentado. Putz, super legal! Claro, que estou me referindo ao Confissões Ácidas, junto com esse. Mas imediatamente isso cria uma espécie de compromisso com quem te comenta. Você quer retribuir, quer dar atenção, mas te digo que com a vida corrida que a gente leva, não é fácil, não é nada fácil, exceto se eu ficasse conectada a internet o dia todo.

O que eu desejo com esse post??! Não sei ao certo! Pedir desculpas, pedir para relevarem meus períodos de ausência em seus blogs, dizer que gostaria de ter mais tempo, vontade de dar uma parada com os blogs, tudo isso junto, um pouco de cada coisa. Não sei bem ao certo. Só sei que tempo me falta e sei que falta para muitos blogueiros que estão lendo esse post.

Tudo isso é estranho demais! Quando temos poucos seguidores, dar um retorno é tão fácil e quando isso aumenta se torna difícil dar a mesma atenção e parece estrelismo da nossa parte, mas não é! A verdade é que o temos uma vida além do blog e geralmente ela toma quase todo o tempo do nosso dia!

É isso! Espero que minimamente tenha conseguido me fazer entender.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Biografia de queeeeem????


Com tanta gente boa escrevendo, querendo ter uma oportunidade de lançar livros que fariam realmente alguma diferença, me deparo hoje com a biografia de Geisy Arruda! Não era Geysa? Ahhh, se era, então mudou na numerologia para que sua carreira tivesse mais sorte. Entendi! Ahmmm?? Carreira DE QUE??? O que essa criatura fez para escreverem uma biografia sobre a vida maravilhosa dela e lançar isso como se fosse algo fantástico? O que? Ahhh ela sofreu bullyng, entendo, então foi por isso... Agora entendi...

Gente! Para tudo que quero desencarnar! Quero ir tentar a vida em Plutão! Sei que tem muito lixo sendo lançado todos os dias, em todas as áreas e na literatura não poderia ser diferente. Mas fiquei de boca aberta quando tomei conhecimento dessa obra maravilhosa, que só pode ser preconceito da minha parte não entender o motivo da existência dela.

Olha! Uma coisa eu tenho que tirar o chapéu (que não uso) para essa mulher! Ela soube tirar proveito financeiro dos 15 minutos de fama dela. Isso é um talento! Mas não merece uma biografia!

Chegou por hoje! Não sei porque ainda me espanto com certas coisas!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Todo mundo tem problemas mesmo?

Olha! Todo mundo deve ter problemas, isso é um fato! Mas umas pessoas me passam a nítida impressão que a vida delas tem poucas preocupações, ou conflitos não tão sérios, ou uma puta falta de problemas mesmo!

Um dia desses conversando no msn com a Jade, ela me passa esse vídeo, que coloco aqui no post e me pergunto: - Essa criatura REALMENTE tem problemas na vida? Ela tem questões de peso a serem resolvidas? - Porque a impressão que tenho, é que para algumas pessoas falta mesmo com o que se preocupar!!

Eu dei gargalhadas junto com a Jade, mas confesso que no início do vídeo me deu raiva dessa mulher! Tirem vocês suas conclusões:

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Sobre sucesso e outras coisas...


Li essa entrevista no blog Café com Mulheres, da Ká. Achei que expressava tão bem o que penso sobre o assunto, que eu não saberia traduzir melhor, em palavras, como foi feito por Roberto Shinyashikir. Sei que é grande, mas vale a pena pelo menos ler algumas partes, para quem não tem tempo de ler tudo.

Entrevista dada á revista ISTO É por Roberto Shinyashiki, médico psiquiatra, com Pós-Graduação em administração de empresas pela USP, consultor organizacional e conferencista de renome nacional e internacional.

ISTOÉ – Quem são os heróis de verdade?

Roberto Shinyashiki - Nossa sociedade ensina que, para ser uma pessoa de sucesso, você precisa ser diretor de uma multinacional, ter carro importado, viajar de primeira classe. O mundo define que poucas pessoas deram certo. Isso é uma loucura. Para cada diretor de empresa, há milhares de funcionários que não chegaram a ser gerentes. E essas pessoas são tratadas como uma multidão de fracassados. Quando olha para a própria vida, a maioria se convence de que não valeu a pena porque não conseguiu ter o carro nem a casa maravilhosa. Para mim, é importante que o filho da moça que trabalha na minha casa possa se orgulhar da mãe. O mundo precisa de pessoas mais simples e transparentes. Heróis de verdade são aqueles que trabalham para realizar seus projetos de vida, e não para impressionar os outros. São pessoas que sabem pedir desculpas e admitir que erraram.

ISTOÉ – O sr. citaria exemplos?

Shinyashiki - Quando eu nasci, minha mãe era empregada doméstica e meu pai, órfão aos sete anos,empregado em uma farmácia. Morávamos em um bairro miserável em São Vicente (SP) chamado Vila Margarida. Eles são meus heróis. Conseguiram criar seus quatro filhos, que hoje estão bem. Acho lindo quando o Cafu põe uma camisa em que está escrito “100% Jardim Irene”. É pena que a maior parte das pessoas esconda suas raízes. O resultado é um mundo vítima da depressão, doença que acomete hoje 10% da população americana. Em países como Japão, Suécia e Noruega, há mais suicídio do que homicídio. Por que tanta gente se mata? Parte da culpa está na depressão das aparências, que acomete a mulher que, embora não ame mais o marido,mantém o casamento, ou o homem que passa décadas em um emprego que não o faz se sentir realizado, mas o faz se sentir seguro.

ISTOÉ – Qual o resultado disso?

Shinyashiki - Paranóia e depressão cada vez mais precoces. O pai quer preparar o filho para o futuro e mete o menino em aulas de inglês, informática e mandarim. Aos nove ou dez anos a depressão aparece. A única coisa que prepara uma criança para o futuro é ela poder ser criança. Com a desculpa de prepará-los para o futuro, os malucos dos pais estão roubando a infância dos filhos. Essas crianças serão adultos inseguros e terão discursos hipócritas. Aliás, a hipocrisia já predomina no mundo corporativo.

ISTOÉ – Por quê?

Shinyashiki – O mundo corporativo virou um mundo de faz-de-conta, a começar pelo processo de recrutamento. É contratado o sujeito com mais marketing pessoal. As corporações valorizam mais a auto-estima do que a competência. Sou presidente da Editora Gente e entrevistei uma moça que respondia todas as minhas perguntas com uma ou duas palavras. Disse que ela não parecia demonstrar interesse. Ela me respondeu estar muito interessada, mas, como falava pouco, pediu que eu pesasse o desempenho dela, e não a conversa. Até porque ela era candidata a um emprego na contabilidade, e não de relações públicas. Contratei-a na hora. Num processo clássico de seleção, ela não passaria da primeira etapa.

ISTOÉ – Há um script estabelecido?

Shinyashiki - Sim. Quer ver uma pergunta estúpida feita por um Presidente de multinacional no programa O aprendiz? “Qual é seu defeito?” Todos respondem que o defeito é não pensar na vida pessoal: “Eu mergulho de cabeça na empresa. Preciso aprender a relaxar”. É exatamente o que o Chefe quer escutar. Por que você acha que nunca alguém respondeu ser desorganizado ou esquecido? É contratado quem é bom em conversar, em fingir. Da mesma forma, na maioria das vezes, são promovidos aqueles que fazem o jogo do poder. O vice-presidente de uma as maiores empresas do planeta me disse: “Sabe, Roberto, ninguém chega à vice-presidência sem mentir”. Isso significa que quem fala a verdade não chega a diretor?

ISTOÉ – Temos um modelo de gestão que premia pessoas mal preparadas?

Shinyashiki - Ele cria pessoas arrogantes, que não têm a humildade de se preparar, que não têm capacidade de ler um livro até o fim e não se preocupam com o conhecimento. Muitas equipes precisam de motivação, mas o maior problema no Brasil é competência. Cuidado com os burros motivados. Há muita gente motivada fazendo besteira. Não adianta você assumir uma função para a qual não está preparado. Fui cirurgião e me orgulho de nunca um paciente ter morrido na minha mão. Mas tenho a humildade de reconhecer que isso nunca aconteceu graças a meus chefes, que foram sábios em não me dar um caso para o qual eu não estava preparado. Hoje, o garoto sai da faculdade achando que sabe fazer uma neurocirurgia. O Brasil se tornou incompetente e não acordou para isso.

ISTOÉ – Está sobrando auto-estima?

Shinyashiki - Falta às pessoas a verdadeira auto-estima. Se eu preciso que os outros digam que sou o melhor, minha auto-estima está baixa. Antes, o ter conseguia substituir o ser. O cara mal-educado dava uma gorjeta alta para conquistar o respeito do garçom. Hoje, como as pessoas não conseguem nem ser nem ter, o objetivo de vida se tornou parecer. As pessoas parecem que sabem, parece que fazem, parece que acreditam. E poucos são humildes para confessar que não sabem.

ISTOÉ – Por que nos deixamos levar por essa necessidade de sermos perfeitos em tudo e de valorizar a aparência?

Shinyashiki - Isso vem do vazio que sentimos. A gente continua valorizando os heróis. Quem vai salvar o Brasil? O Lula. Quem vai salvar o time? O técnico. Quem vai salvar meu casamento? O terapeuta. O problema é que eles não vão salvar nada! Tive um professor de filosofia que dizia: “Quando você quiser entender a essência do ser humano, imagine a rainha Elizabeth com uma crise de diarréia durante um jantar no Palácio de Buckingham”. Pode parecer incrível, mas a rainha Elizabeth também tem diarréia. Ela certamente já teve dor de dente, já chorou de tristeza, já fez coisas que não deram certo. A gente tem de parar de procurar super-heróis. Porque se o super-herói não segura a onda, todo mundo o considera um fracassado.

ISTOÉ – O conceito muda quando a expectativa não se comprova?

Shinyashiki - Exatamente. A gente não é super-herói nem superfracassado. A gente acerta, erra, tem dias de alegria e dias de tristeza. Não há nada de errado nisso. Hoje, as pessoas estão questionando o Lula em parte porque acreditavam que ele fosse mudar suas vidas e se decepcionaram. A crise será positiva se elas entenderem que a responsabilidade pela própria vida é delas.

ISTOÉ – Muitas pessoas acham que é fácil para o Roberto Shinyashiki dizer essas coisas, já que ele é bem-sucedido. O senhor tem defeitos?

Shinyashiki - Tenho minhas angústias e inseguranças. Mas aceitá-las faz minha vida fluir mais facilmente. Há várias coisas que eu queria e não consegui. Jogar na Seleção Brasileira, tocar nos Beatles (risos). Meu filho mais velho nasceu com uma doença cerebral e hoje tem 25 anos. Com uma criança especial, eu aprendi que ou eu a amo do jeito que ela é ou vou massacrá-la o resto da vida para ser o filho que eu gostaria que fosse. Quando olho para trás, vejo que 60% das coisas que fiz deram certo. O resto foram apostas e erros. Dia desses apostei na edição de um livro que não deu certo. Um amigão me perguntou: “Quem decidiu publicar esse livro?” Eu respondi que tinha sido eu. O erro foi meu. Não preciso mentir.

ISTOÉ – Como as pessoas podem se livrar dessa tirania da aparência?

Shinyashiki - O primeiro passo é pensar nas coisas que fazem as pessoas cederem a essa tirania e tentar evitá-las. São três fraquezas. A primeira é precisar de aplauso, a segunda é precisar se sentir amada e a terceira é buscar segurança. Os Beatles foram recusados por gravadoras e nem por isso desistiram. Hoje, o erro das escolas de música é definir o estilo do aluno. Elas ensinam a tocar como o Steve Vai, o B. B. King ou o Keith Richards. Os MBAs têm o mesmo problema: ensinam os alunos a serem covers do Bill Gates. O que as escolas deveriam fazer é ajudar o aluno a desenvolver suas próprias potencialidades.

ISTOÉ – Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?

Shinyashiki - A sociedade quer definir o que é certo. São quatro loucuras da sociedade. A primeira é instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais. A segunda loucura é: Você tem de estar feliz todos os dias. A terceira é: Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo. Por fim, a quarta loucura: Você tem de fazer as coisas do jeito certo. Jeito certo não existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas. As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade. Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito. Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento. Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família ou com amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo a praia ou ao cinema. Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte. A maior parte pega o médico pela camisa e diz: “Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz”. Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas. Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, mas sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida.

sábado, 13 de novembro de 2010

Eu falo palavrão!


Eu nasci numa família que fala muito palavrão! Mas é de um jeito normal, assim numa conversa em família vão saindo todos os tipos de palavrão como se fossem termos normais a serem utilizados. Meu irmão e meu pai conversando parecia um show de palavrões. E assim eu cresci no meio disso, como se fosse algo natural. Mas não me sentia à vontade de ser como eles, enquanto morei lá. Nunca falei palavrão na casa dos meus pais!

Outra coisa que achava curiosa é que meu irmão e meu pai andavam pelados pela casa, sentavam na sala pra ver tv, nus. E isso para mim se tornou algo normal, tanto que era como não os visse pelados, apenas estavam daquele jeito, como poderiam estar com um short, uma cueca, tanto fazia. Mas eu e minha mãe não andávamos sem roupa. Mais uma coisa que via como normal, mas não fazia.

Bem voltando a questão dos palavrões. A nossa criação em algum momento nos afeta. Depois de adulta, passei a falar muitos palavrões quando estou aborrecida! Muitos mesmo. Se estou indignada com algo, vai um monte de palavrões; se me aborreço com aguém, mais outros e assim se tornou meio que comum para mim falar palavrões, mesmo que sinta lá no meu íntimo que não é legal. Não uso palavrões em conversas normais com as pessoas que não tenho muito intimidade. Mas uso com aquelas que tenho mais intimidade.

Não é algo que esteja em mim de forma natural, como vejo em muitas pessoas que a cada cinco palavras, uma é palavrão e nem sentem isso. Eu sinto que estou falando palavrão, principalmente se a pessoa com quem estou conversando não fala...

No meu trabalho o povo estranha demais. Porque só eu e um outro rapaz é que falamos muitos palavrões quando ficamos aborrecidos! Não é que eu esqueça que estou no trabalho é porque saí e depois já foi... não tem como "desdizer".

Aqui no blog, volta e meia uso uns palavrões, também quando quero dar ênfase a uma indignação, mas aí é uma escolha minha fazer isso. Estou vendo claramente que é um palavrão e que muitas pessoas não gostam. Mas acho hipócrita não colocar aqui, já que faço isso no meu cotidiano. Então assumo os palavrões que falo.

Depois que escrevi esse post o achei tão idiota. Mas vou publicar assim mesmo... rs

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Machismo me cansa!

Não! Eu não vou dar uma de feminista chata e ficar dizendo o quanto o machismo é chato, o quanto ele atrapalha e atravanca a vida de mulheres como eu, que vivem sem entender o porquê de muitas mulheres ainda se submeterem aos homens como se fossem seus donos. Não vou comentar sobre mães que continuam criando seus filhos com conceitos machistas e clamam por igualdade na rodinha de amigas.

Ainda acho que a mudança de tudo isso está nas nossas mãos, de nós mulheres, que enquanto não nos conscientizarmos que não somos nem melhores, nem piores que os homens, apenas seres diferentes deles e merecemos o mesmo respeito. Já que os deveres estão aí, iguais pra todos! Iguais? Se bobear os nossos deveres só aumentaram...

Bem não vou tocar nesse assunto, apesar de já ter tocado... rs... Vou contar algo que aconteceu ontem, enquanto aguardava minha consulta médica:

Uma família, pai, mãe, filho e avó, espera a consulta do pai. Aí o garotinho que deveria ter uns 10 anos. Pega uma revista, mostra para o pai e diz:

- Pai essa atriz era casada com aquele cara moreno. Lembra? Agora ela está casada com fulano e o cara deixou ela posar nua!! Que absurdo!

Se um garoto de 10 anos, no mundo que vivemos, constrói essa frase usando a palavra "deixou" e os pais acham natural. Prefiro não pensar mais nisso como um todo e olhar somente para minha vida. Assim não me aborreço!

P.S.: A minha querida Elaine Gaspareto, depois de eu reclamar da letra dos meus posts nesse blog, que ficaram pequena. Ela achou um recurso que achei fantástico! Ali em cima do meu pefil, no canto superior direito da sua tela. Você pode escolher o tipo de letra e o tamanho que quer ler meus post. Muito foda isso... eheheh. Obrigada, Elaine! Você sempre me socorrendo!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Layouts novos e agradecimentos!


Beneficiada pelo "Me chama que eu vou!" da Elaine Gaspareto, o layout desse blog e do Confissões Ácidas foi modificado. O que me deixou feliz, porque se depender do meu conhecimento de html, meu blog fica 30 anos com a mesma cara... rs

Bem, eu já disse aqui mas vale relembrar, que a idéia acima da Elaine , tem o objetivo de arrecadar contribuições para o Adote um Focinho Carente, projeto que ajuda os animais necessitados. Ela oferece seu trabalho mudando layouts em troca de depósitos para esse projeto.

Eu que já amoooo animais, achei a idéia demais! E resolvi por conta própria ajudar sempre o Adote um Focinho Carente.

Quero deixar aqui meu enorme agradecimento à Elaine! Que teve paciência com todos meus pedidos. Já que esse blog aqui foi completamente modificado por ela, mas no Confissões Ácidas eu quis que muito do visual antigo permanecesse, então até encontrar um ponto em que se deixasse certas coisinhas e mesmo assim parecesse que tinha mudado, foi algo bem conversado pelos emails.

Indico completamente a Elaine, eu já gosto dela e vendo o quanto ela foi gentil, virei mais fã ainda... eheheh

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Lya Luft - exemplo de envelhecimento


Sei que temos vários exemplos na nossa sociedade de pessoas que já poderiam ser consideradas velhas, mas não carregam esse título de forma pejorativa. São pessoas que se libertaram, transcenderam, vivem suas vidas normalmente independente da idade que tem. Infelizmente essa parcela é uma minoria, ainda, e um exemplo dessa minoria é a escritora Lya Luft.

Dia desses vi uma entrevista da Lya no programa da Marília Gabriela, e fiquei encantada com aquela senhora de 72 anos, tão lúcida, com opinões tão atuais, com uma vida tão ativa, acompanhando as mudanças que ocorrem ao seu redor. Comparando com minha mãe, que praticamente está meio inválida, não por doenças degenerativas, mas por estagnar em algum lugar do tempo. A mente não funciona mais, não porque falte condições para isso, simplesmente porque houve uma desistência em acompanhar o mundo e sua evolução. E tantos e tantos velhinhos que estão exatamente na mesma situação, reclamando de tudo, num mundinho pequeno, totalmente voltados para o passado.

Já que envelhecer é inevitável, a não ser que eu morra antes disso, quero muito continuar sempre acompanhando o mundo. Não quero parar no meio do caminho. Não desejo ser uma Suzana Vieira que acha que pode voltar aos 20 anos com plásticas, mas uma Lya, consciente que é possível ter dignidade, respeito e admiração em qualquer idade...

E para fechar, um trecho de um texto da Lya Luft, que só quem chegou na idade que ela está, pensando e agindo como ela, é que pode ter autoridade pra escrever isso, sem que pareça um texto de autoajuda.

"...Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança.
Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade.
Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for.
E que o mínimo que a gente faça, seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer."
(Lya Luft)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Amy Winehouse voltando! Êbaaaa!


Parece que Amy está se libertando finalmente desse maldito vício das drogas! Ou pelo menos se não se libertou totalmente, está pegando leve. E temos aí música nova, que vazou e já pode ser achada pela internet.

Soube de tudo isso pelo Blog do Rafael, que fez um post sobre ela, ontem. Fiquei super contente, porque acho que a Amy é uma das mais belas vozes que surgiu nos últimos tempos, ela pode ter envolvimento com drogas, escândalos, podem dizer o que quiserem dela, menos que não tem um puta vozeirão, daqueles que eu adoraria ter!

Particularmente gosto muito de suas músicas e estou doida para ouvir o novo CD, DVD e tudo mais que vier! Já baixei a música "It's My Party" e estou roxa de tanto que já escutei... rs...

Quem quiser conferir aí vai:



A quem interessar baixar a música, é aqui.

Sakineh morrerá amanhã! Ajude a divulgar!

Li o post abaixo no blog da Tatiana, Vida Bicultural e estou repassando, porque acho um absurdo que esse tipo de coisa ainda aconteça hoje em dia... Sem tempo para explicar o que acho disso na sua totalidade, mas repasso:

"DIVULGUEM!!!!!!!!! ABAIXO O TEXTO DIRETO DO JAPÃO, escrito por: (LOLIPOP). SAKINEH MOHAMMADI - ASHTIANI - PARA TODAS AS BLOGUEIRAS E BLOGUEIROS!

Lembram-se da SAKINEH?

Aposto que sim. Vi este rosto em muitos blogues, assinaram-se petições para evitar que esta Iraniana, acusada de adultério, fosse barbaramente condenada á morte por apedrejamento. Aparentemente os carrascos cederam. Falou-se até numa possível libertação. O caso Sakineh deixou de ser lembrado e comentado. Afinal de contas são tantas as causas a que temos que responder, e o Irão fica tão longe...Pensámos que tínhamos ganho uma vitória contra a barbárie. Mas os bárbaros estavam apenas á espera que a opinião pública internacional se cansasse, se calasse.

Depois, calmamente calaram as vozes internas mais preocupantes. O filho e o advogado de Sakineh foram presos a 10 de Outubro. Desde 11 de Agosto que as visitas foram proibidas, e o regime fabricou, na sombra, um novo cenário, anunciando que "de acordo com as evidências existentes, a sua culpa (de Sakineh) foi confirmada". Culpa? Que culpa é essa, que a fez ser punida com 99 chicotadas? Que culpa pode condenar alguém a uma morte cruel, desumana, atroz? Que culpa lhe atribuem para não a apedrejando, ainda assim a enforcar?

Foi contra isso que nos manifestámos, esquecendo que devíamos ter ido até ao fim pressionando, exijindo que a libertassem.

Hoje, fui alertada. Procurei na net. Está aqui, e aqui, em vários sites. Foi dada ordem para a execução de Sakineh, por enforcamento. A data indicada é amanhã, 3 de Novembro.

Temos 24 horas para usar os nossos blogues, as nossas vozes, para mostrar que não esquecemos Sakineh, que estamos atentos e que denunciamos não só a barbárie mas também a injustiça.

Sei que posso contar convosco!!!!!!!!!!!"

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Katherine - The Vampire Diaries

Vejo várias séries americanas, umas gosto mais que outras. Mas definitivamente a série que mais me encanta no momento é The Vampire Diaries.

Gosto de tudo que se relacione com vampiros, séries, filmes. Gosto desse vampiro moderno, sedutor, com força e rapidez além do humano, capacidade de hipnotizar, seduzir suas vítimas e acima de tudo a juventude eterna. Das fantasias que são apresentadas essa é a que mais me seduz...

Quando comecei a ver True Blood, que também é uma série sobre vampiros, fiquei encantada. Mas a segunda e terceira temporadas, não foram tão boas quanto a primeira. Já com The Vampire Diaries, aconteceu o inverso, a primeira temporada foi algo " Crepusculiano", com aquele vampiro bonzinho apaixonado pela mocinha e tal.

Na segunda temporada chegou a Katherine, que é a vampira vilãzona. Gente! Vampira e vilã eu me apaixono... ahahah... Ela é uma daquelas vampiras poderosas e maquiavélicas, que está sempre um passo a frente de todos. A mesma atriz que interpreta a mocinha, interpreta a vilã. E eu adoro essas duas faces de uma mesma moeda, sempre gostei disso...


É a série que mais me empolga, a que mais espero para ver. Talvez a que mais gostei até hoje, pela efeito que tem sobre mim...

Fica como indicação para quem curte!


P.S. Para quem pensa que sou só reclamação com as coisas da alma e da mente. Escrevi um post sobre o drama com meu cabelo, para o blog da Vaneza. Confiram aqui.